
Nessa quinta-feira 11 de julho, Dia Nacional de Lutas com Greves e
Manifestações, o PCB foi às ruas por todo o país. A militância comunista
conversou com trabalhadores e a população em geral sobre a proposta de
um Plebiscito Popular, lançado pelo Comitê Central essa semana, e
levantou prioritariamente as bandeiras da estatização sobre controle
popular da totalidade das áreas de Educação, Saúde e Transporte, além da
desmilitarização das polícias e o controle popular sobre a mídia.
Durante o dia, como já previa o Comitê Central do partido, centrais
sindicais pelegas e a base de sustentação do governo escamotearam o
caráter oposicionista das demandas populares em prol da defesa do
governo, tentando assumir o comando das manifestações de rua, mesmo que
em alguns locais (como São Paulo) o PT tenha decidido não levar usas
bandeiras para as ruas. A violência policial contra as manifestações,
marcadamente no Rio de Janeiro; e todo o engodo que já há uma semana
emana do congresso Nacional, deixam claros que os trabalhadores e a
população devem permanecer mobilizados nas próximas semanas, para a
ampliação, em quantidade e qualidade, das manifestações populares contra
a ordem e o sistema.
Como afirmava ao PCB em nota do início da semana, "é fundamental a
unidade de ação das forças revolucionárias, neste 11 de julho e a partir
dele. Compartilhando ombro a ombro o cotidiano das lutas populares e a
partir das frentes comuns de atuação e luta e não apenas em
entendimentos de cúpulas é que criaremos as condições para a composição
de uma forte e combativa frente de natureza anticapitalista e
socialista, para além dos partidos políticos registrados e do horizonte
eleitoral, num ambiente de respeito mútuo, sem preconceitos,
estigmatizações e hegemonismos". A luta só começou.
PCB na luta por todo o país
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Oleh
Kaizim