
Frente Nacional Contra o Golpe de Estado em Honduras:
POSIÇÃO DA FRENTE EM RELAÇÃO AO PROCESSO ELEITORAL DE 2009 NEM CAMPANHA, NEM ELEIÇÕES LEGÍTIMAS NO MARCO DO GOLPE
As eleições gerais sem a restituição da ordem constitucional seriam a legalização da violência militar contra o estado, e, portanto, são inaceitáveis. Em consequência, a Frente Nacional de Resistência contra o Golpe de Estado declara:
1. Desconhecer a campanha, o processo e os resultados eleitorais, se não for restituída a ordem constitucional cujo fundamento básico é reinstalar no cargo o legítimo Presidente Constitucional José Manuel Zelaya Rosales.
2. Aconselhamos ao partido Unificação Democrática (UD) o lançamento de candidaturas independentes; candidatos e candidatas não golpistas aos cargos de eleição popular pelo Partido Liberal; e que o PINU-SD [Partido da Inovação e Unidade Social-Democrata] manifeste a sua posição política com respeito ao processo eleitoral no país.
3. Condenar a militarização da sociedade e do chamado "processo eleitoral" pelos golpistas que, com a sua presença armada, introduzem um elemento adicional de violência política partidária e aumentam as condições de exclusão, a obscuridade e a repressão em prejuízo das e dos participantes.
4. Reiterar o chamado a promovermos a instalação direta de uma Assembleia Nacional Constituinte popular, participativa, inclusiva, não discriminatória e democrática.
NO 61º DÍA DE LUTA AQUI NÃO SE RENDE NINGUÉM
Tegucigalpa, 28 de agosto de 2009
(tradução de Rodrigo Oliveira Fonseca)
POSIÇÃO DA FRENTE EM RELAÇÃO AO PROCESSO ELEITORAL DE 2009 NEM CAMPANHA, NEM ELEIÇÕES LEGÍTIMAS NO MARCO DO GOLPE
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Oleh
Kaizim