10 de abril de 2012

A PRIMEIRA REALIDADE DE CADA UM

Foto : Juiz de Fora, vista aérea. (Fotografo: Marcos Augusto Moreira - licença de documentação livre GNU)
Todos acordamos em nossas cidades. São elas a primeira realidade de cada um de nós desde o nascimento. Nascemos, crescemos, nos formamos, vendemos nossa força de trabalho, constituímos nossas familias e ali, numa cidade, qualquer que seja, viveremos até o o último de nossos dias.

Isso significa que uma cidade, a nossa cidade, não será construída segundo as nossas aspirações sem participação popular.

O que é participação popular? Em tese, câmaras municipais são o poder popular. Mas você acredita nisso?

Se fizermos uma análise dos fatos políticos - e todos os fatos que dizem respeito à cidade são políticos - nos últimos dois governos de Juiz de Fora vamos chegar a uma conclusão que é única - a cidade regride, não opinamos sobre a cidade, somos vítimas de governantes corruptos e demagogos.

Vejamos o caso do atual prefeito Custódio Matos. Passou os três primeiros anos de seu governo ausente. A cidade ficou abandonada e essa realidade pode ser vsita por cada cidadão nas praças. Sujas, inacessíveis às famílias.

É o reflexo do descaso, do jogo político tucano que é cínico.

Saúde privatizada, lixo privatizado, setores essenciais do poder público - que se constitui para construir o que determina a vontade popular - largados à própria sorte, educação sucateada, enfim, uma cidade deixada à própria sorte por um governo que só fez aumentar de forma exagerada o IPTU e assim acumular recursos para neste último ano - o das eleições - despejar recursos em obras que não mudam coisa alguma, apenas criam uma realidade fantasiosa de melhoria, mas de que?

Um segundo mandato para Custódio é impensável. E é simples entender isso. Por não existir o terceiro, a lei não permite reeleições sucessivas, temas de importância como a privatização da CESAMA, serão objeto de ações do governo tucano.

Ele, o prefeito e aqueles que o rodeiam, não têm o que perder. Não estão preocupados com a cidade, mas com os interessese que representam.

O caso do lixo é claro exemplo disso. Uma empresa já desde o governo Bejani pronta para o "negócio", grossa corrupção (basta querer apurar que os fatos irão aparecer), crime ambiental, toda a sorte de trapaças contra a cidade.

O atual governo, além disso, ludibria e engana o cidadão com cartinhas sobre benefícios como casa própria. São programas desenvolvidos pelo governo federal e verbas do governo federal. As promessas de Aécio não se materializaram, pois agora se começa a tomar conhecimento da dívida de Minas. Impagável, o estado falido, tudo para sustentar ambições presidenciais.

Custódio é a negação da realidade imediata de cada um de nós a nossa casa, a nossa cidade.

Eleições se prestam a um debate popular, a plena participação popular e governo tem que ser o reflexo da vontade popular.

Só será possível se também existir no curso do governo plena participação popular.

Do contrário será o que estamos vendo, faz de conta que o governo se preocupa com a cidade e o cidadão. É o que Custódio quer fazer crer.

Não existe cidade sem participação popular.  

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Oleh

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