23 de abril de 2013

O terrorismo de Guantánamo

O Olhar Comunista inicia a semana comentando a greve de fome dos prisioneiros da base militar de Guantánamo, que, iniciada há 60 dias, já atinge mais da metade dos presos – grande parte sem julgamento ou sequer uma acusação formal.

Dos 166 presos neste verdadeiro campo de concentração, 84 se recusam a alimentar-se como forma de protesto contra a sua prisão e as condições no centro. A greve de fome, iniciada em 6 de fevereiro, ganha força  a cada dia: desde quarta-feira, mais 32 prisioneiros se juntaram à iniciativa.

Um dos prisioneiros, preso há 11 anos sem acusação ou julgamento é o árabe Shaker Aamer, o último prisioneiro britânico da ilha. Ele disse ao jornal Observer que tinha perdido um quarto do seu peso desde o início da greve.

Os EUA, ao que tudo indica, continuarão mantendo o desrespeito à dignidade humana e ao Direito Internacional, numa posição arrogante que confirma suas práticas de terrorismo de Estado frente aos direitos humanos.

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Oleh

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