O Olhar Comunista dessa quinta comenta a reação
organizada dos grandes veículos de comunicação às manifestações contra
os aumentos de passagens de ônibus, e a linha que acordaram entre si
para pressionar o poder público a usar de mais violência policial contra
os manifestantes.
Não bastasse toda a incoerência editorial (na Turquia ocorrem
“manifestações”, aqui “vandalismo”) e a utilização de seus office boys
mais escroques e repugnantes, exemplos de Arnaldo Jabor e Augusto Nunes,
a burguesia encastelada no controle dos grandes veículos (Folha,
Estadão, Globo, Veja) saiu em uníssono a solicitar das PMs o uso maior
da violência contra as manifestações. No caso paulistano o descalabro é
tal que os dois principais jornais escreveram editorial chantageando o
governador (PSDB) e o prefeito (PT).
A saudade da ditadura salta aos olhos dos leitores mais atentos,
deixando claro o caráter de classe de tais veículos de comunicação.
Aliás, a Comissão Nacional da Verdade bem que deveria ressaltar a
participação destes “gorilas civis” na instauração da ditadura...
Caso a violência policial resulte na morte de manifestantes, esses saudosos da ditadura escreverão “viva!” em seus editoriais?
Saudades da ditadura
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Oleh
Kaizim
2 comentários
comentáriosAcabei de ouvir a informação que a presidente Dilma determinou que unidades do Exército sejam destacadas para as cinco cidades onde ocorrem as maiores movimentações de massas. A confirmar-se tal informação, significará que o governo federal mordeu o isco provocatório da extrema-direita saudosista da ditadura! É absolutamente indispensável manter o Exército nos quartéis, arredado das ruas e das manifestações populares, pois o seu envolvimento directo na repressão - com feridos potenciais nos confrontos, etc - poderá estimular as forças reacionárias a reclamar uma mudança do regime numa via neofascista. Muita, s.f.f., atenção à provocação, companheiros brasileiros!
ResponderA ditadura acabou? Palavra que não percebi, pois agora é que me sinto sufocada, com tantos opressores pra todo lado, fardados, mascarados, de colarinho branco e até de saia.
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