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PETRÓLEO - ELES ESTÃO MUDOS
Por Emanuel Cancella
Os partidos políticos, as centrais sindicais, os movimentos sociais e a
mídia precisam se manifestar e se posicionar para garantir que a riqueza
obtida com a exploração do petróleo na camada do pré-sal fique, de fato, no
Brasil. A omissão agora, no momento em que está tramitando no Senado o marco
regulatório, é crime. Vale registrar que a nova lei do Lula já foi
totalmente modificada no Congresso Nacional e, por sinal, para pior, muito
pior. As emendas apresentadas são extremamente nocivas. A pergunta que se
faz hoje é: você quer entregar o petróleo para quem, para as multinacionais
ou quer fazer com que o Brasil enriqueça com a sua exploração? Não existe um
terceiro lado. Chegou a hora de marcar posição e ir para as ruas.
Muita gente só tem olhos para a eleição, principalmente a disputa pela
presidência. É verdade que alguns partidos, centrais e movimentos sociais
apoiaram o projeto dos movimentos sociais, que propõe uma Petrobrás 100%
estatal e pública, a volta do monopólio, o fim dos leilões da ANP e a
revisão dos já realizados. Isso é um avanço, mas é pouco frente aos
interesses de grupos internacionais, representados no Brasil por políticos
entreguistas.
Há pouco tempo, o governador Sérgio Cabral puxou um movimento em defesa dos
royalties chamado “Covardia contra o RIO” e que movimentou o Rio e o Brasil,
tendo repercutido até no Congresso Nacional. Foi uma resposta a emenda do
deputado gaúcho Ibsen Pinheiro, que propôs distribuir os royalties para
todos os estados e municípios brasileiros, discriminando, porém, os estados
e municípios produtores. Agora, que a ameaça é a dos gringos levarem o nosso
petróleo, ninguém fala nada!
Nós, da Campanha o Petróleo Tem que Ser nosso! achamos que eleição é muito
importante, porque vai decidir o destino do país nos próximos quatro anos.
Mas sabemos que tratar do tema petróleo hoje significa discutir o Brasil
para os próximos cinqüenta anos. Já podemos imaginar o Brasil sanando todos
os nossos problemas sociais, principalmente os da nossa população pobre,
acabando com a miséria de nosso povo sem que para isso seja necessário pedir
um centavo emprestado a organismos financeiros internacionais. Tudo com
dinheiro do petróleo, principalmente do pré-sal.
Aliás, os políticos dizem defender prioritariamente os mais necessitados,
parafraseando Jesus Cristo, que fez, de fato, a opção pelos pobres. Lula
representa como ninguém o Brasil lá fora, mas quando chega a hora de
defender nossos próprios interesses, a história é outra. No marco
regulatório do petróleo, por exemplo, apesar de superar a lei entreguista de
FHC, o governo só garante aos brasileiros 30% das reservas do pré-sal. Os
outros 70% vão ser abocanhados, melhor dizendo, surrupiados pelas
multinacionais. Como diz o ator Paulo Betti em nosso filme da campanha do
petróleo: “achamos um tesouro em nosso quintal e vamos entregar...”
Acreditamos que a sociedade vá se levantar contra esse entreguismo. Isso
porque, na década de 50, quando não existia televisão, internet e nem havia
certeza da existência de petróleo no Brasil, o povo foi às ruas e organizou
o maior movimento cívico que esse país já vivenciou. O movimento “O petróleo
é nosso!” foi responsável pela criação da Petrobrás e estabeleceu o
monopólio estatal do petróleo.
A Petrobrás fez a sua parte. Entre tantos êxitos desenvolveu tecnologia
inexistente no mundo e descobriu o pré-sal. Será que toda essa luta de nosso
povo seria para depois entregar, de mão beijada, o nosso petróleo aos
gringos?
Muito estranho o silêncio, principalmente dos partidos políticos, das
centrais sindicais e dos movimentos sociais. Grande parte da mídia sempre
agiu assim, contra os interesses nacionais e, portanto, não é de estranhar
sua omissão hoje. Só para refrescar a memória: a imprensa nacional aliou-se
à ditadura militar, foi a principal articuladora da candidatura Collor, que
se revelou um grande farsante e escondeu o quanto pode o movimento das
Diretas Já!
Parece que o Brasil, em detrimento de nosso povo, assumiu definitivamente a
condição de quintal do mundo. Daqui já levaram todas nossas riquezas
naturais, o petróleo é só mais uma. Vamos continuar a ser o país do futuro!
Fonte : Agência Petroleira de Notícias
--
Veja a Nova Página do PCB – www.pcb.org.br
Partido Comunista Brasileiro – Fundado em 25 de Março de 1922
Esta mensagem é um informe da APN - Agencia Petroleira de Noticias
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Por Emanuel Cancella
Os partidos políticos, as centrais sindicais, os movimentos sociais e a
mídia precisam se manifestar e se posicionar para garantir que a riqueza
obtida com a exploração do petróleo na camada do pré-sal fique, de fato, no
Brasil. A omissão agora, no momento em que está tramitando no Senado o marco
regulatório, é crime. Vale registrar que a nova lei do Lula já foi
totalmente modificada no Congresso Nacional e, por sinal, para pior, muito
pior. As emendas apresentadas são extremamente nocivas. A pergunta que se
faz hoje é: você quer entregar o petróleo para quem, para as multinacionais
ou quer fazer com que o Brasil enriqueça com a sua exploração? Não existe um
terceiro lado. Chegou a hora de marcar posição e ir para as ruas.
Muita gente só tem olhos para a eleição, principalmente a disputa pela
presidência. É verdade que alguns partidos, centrais e movimentos sociais
apoiaram o projeto dos movimentos sociais, que propõe uma Petrobrás 100%
estatal e pública, a volta do monopólio, o fim dos leilões da ANP e a
revisão dos já realizados. Isso é um avanço, mas é pouco frente aos
interesses de grupos internacionais, representados no Brasil por políticos
entreguistas.
Há pouco tempo, o governador Sérgio Cabral puxou um movimento em defesa dos
royalties chamado “Covardia contra o RIO” e que movimentou o Rio e o Brasil,
tendo repercutido até no Congresso Nacional. Foi uma resposta a emenda do
deputado gaúcho Ibsen Pinheiro, que propôs distribuir os royalties para
todos os estados e municípios brasileiros, discriminando, porém, os estados
e municípios produtores. Agora, que a ameaça é a dos gringos levarem o nosso
petróleo, ninguém fala nada!
Nós, da Campanha o Petróleo Tem que Ser nosso! achamos que eleição é muito
importante, porque vai decidir o destino do país nos próximos quatro anos.
Mas sabemos que tratar do tema petróleo hoje significa discutir o Brasil
para os próximos cinqüenta anos. Já podemos imaginar o Brasil sanando todos
os nossos problemas sociais, principalmente os da nossa população pobre,
acabando com a miséria de nosso povo sem que para isso seja necessário pedir
um centavo emprestado a organismos financeiros internacionais. Tudo com
dinheiro do petróleo, principalmente do pré-sal.
Aliás, os políticos dizem defender prioritariamente os mais necessitados,
parafraseando Jesus Cristo, que fez, de fato, a opção pelos pobres. Lula
representa como ninguém o Brasil lá fora, mas quando chega a hora de
defender nossos próprios interesses, a história é outra. No marco
regulatório do petróleo, por exemplo, apesar de superar a lei entreguista de
FHC, o governo só garante aos brasileiros 30% das reservas do pré-sal. Os
outros 70% vão ser abocanhados, melhor dizendo, surrupiados pelas
multinacionais. Como diz o ator Paulo Betti em nosso filme da campanha do
petróleo: “achamos um tesouro em nosso quintal e vamos entregar...”
Acreditamos que a sociedade vá se levantar contra esse entreguismo. Isso
porque, na década de 50, quando não existia televisão, internet e nem havia
certeza da existência de petróleo no Brasil, o povo foi às ruas e organizou
o maior movimento cívico que esse país já vivenciou. O movimento “O petróleo
é nosso!” foi responsável pela criação da Petrobrás e estabeleceu o
monopólio estatal do petróleo.
A Petrobrás fez a sua parte. Entre tantos êxitos desenvolveu tecnologia
inexistente no mundo e descobriu o pré-sal. Será que toda essa luta de nosso
povo seria para depois entregar, de mão beijada, o nosso petróleo aos
gringos?
Muito estranho o silêncio, principalmente dos partidos políticos, das
centrais sindicais e dos movimentos sociais. Grande parte da mídia sempre
agiu assim, contra os interesses nacionais e, portanto, não é de estranhar
sua omissão hoje. Só para refrescar a memória: a imprensa nacional aliou-se
à ditadura militar, foi a principal articuladora da candidatura Collor, que
se revelou um grande farsante e escondeu o quanto pode o movimento das
Diretas Já!
Parece que o Brasil, em detrimento de nosso povo, assumiu definitivamente a
condição de quintal do mundo. Daqui já levaram todas nossas riquezas
naturais, o petróleo é só mais uma. Vamos continuar a ser o país do futuro!
Fonte : Agência Petroleira de Notícias
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Oleh
Kaizim