17 de fevereiro de 2011

Pólo Patriótico

imagemCrédito: ABP


por Luis Alberto Nieto

2011-01-31 - abpnoticias - Luis Alberto Nieto- O comandante Hugo Rafael Chávez conclama todos os setores que apóiam o processo revolucionário para constituírem o Pólo Patriótico e a unidade de todos os revolucionários. Essa unidade não se deu anteriormente, pois setores, pessoas e grupos que não acreditam na revolução e no socialismo se omitiram perante o chamado do presidente.

A aplicação das 3R, tão mencionada pelo presidente que ordenou a sua prática, foi apenas considerada. Somente se falou e se pensou o seu princípio. Poucos funcionários e dirigentes políticos, que dizem ser revolucionários, apoiaram de fato o relançamento das 3R e a sua execução.

Quando falamos que a unidade dos revolucionários não se concretizou, é preciso considerar que a unidade existente é eleitoral. Foram poucas as organizações políticas, sociais, culturais, frentes e movimentos que avançaram numa autêntica unidade revolucionária. Acreditamos que a mesma deva ocorrer em diferentes áreas: defesa do processo revolucionário, do social, da organização, da formação, da comunicação. Esse novo chamado, assim como a formação do pólo, não deve ficar só no aspecto eleitoral. É o erro que vem se cometendo por muito tempo e que não foi corrigido.

Entendemos que o PSUV, sendo uma organização política, partido de militância do presidente Chávez e com o maior número de militantes, consequentemente com a maior soma de votos, precisa olhar além do seu horizonte. É necessário respeitar as organizações aliadas ao processo revolucionário, zelar pelas possibilidades de que estas se desenvolvam, levando em conta seus projetos, apontamentos, críticas e observações. É preciso que tais organizações não sejam diminuídas em sua importância, mas sim que suas contribuições sejam consideradas para que se realize o processo.

Esse é o momento para os pequenos grupos infiltrados nas fileiras do PSUV e das demais organizações políticas desapareçam, dando espaço aos revolucionários. Estes sim possuem toda a intenção de atuar e trabalhar por esta revolução e este país. A aliança que hoje necessitamos deve ser dirigida, em todos os aspectos, com base nos preceitos revolucionários e socialistas, principalmente com ética e moral. A finalidade é blindar a revolução com uma base sólida, com parâmetros delimitem o horizonte da nova pátria que queremos e o homem que queremos.

Não pode existir mesquinhez entre os revolucionários. O protagonista de todo esse processo é o povo. Por isso suas bases devem ser sólidas. É certo que se aproxima um processo eleitoral importantíssimo, sendo fundamental a reeleição do comandante Chávez. Não escutarmos os conselhos do presidente, seus chamados, suas observações, suas correções e suas análises críticas da situação, nos divorcia do processo. O mesmo ocorre quando não consideramos o comentário do povo, a crítica do povo, o sentir do povo. O que se vê em alguns dirigentes da revolução é a pouca confiança e credibilidade.

PCV, MEP, UPV, TUPAMARO e PSUV são organizações empenhadas na construção da unidade revolucionária, sendo esta última com a maior força e grande máquina eleitoral a trabalhar nos interesses do coletivo e da revolução, do povo, do país, com o intuito de afinar estratégias, planos, projetos e objetivos. Estaremos presentes em todos os locais de atuação e de vida capazes de trilhar um caminho, uma brecha, que conduzirá ao socialismo, dando o valor merecido ao ser humano. No entanto, esse processo deve nascer internamente para, depois, ser colocado em prática, deixando de lado as mesquinharias e ambições pessoais.

Unidade, unidade deve ser nossa divisa. A unidade nos blindará ante a metralhadora cruel do inimigo que busca acabar com nossos sucessos no processo revolucionário. Não conseguirão pôr fim ao processo revolucionário e nem matar o sonho socialista. O caminho é longo e os obstáculos são inúmeros. Muitas pedras no caminho, muitos tropeços. Porém, nada deve deter o avanço da unidade revolucionária, que vai mais além dos estudantes e jovens, donas de casa, camponeses, trabalhadores, comerciantes, artistas, esportistas, frentes, coletivos, movimentos. A tarefa apenas começou! É como começar do zero. É preciso avaliar e corrigir, mas sem perder tempo. Existe uma tarefa, existe um trabalho que precisa ser cumprido.

A unidade não se decreta. Ela se constrói a partir das bases, considerando todos os nossos aliados, companheiros de luta e companheiros de vida. Também temos que considerar os prós e os contras, inclusive a situação atual, o nosso tempo. Daí, colocar em marcha o grande veículo, o grande tanque da unidade revolucionária. A hora é agora. Não podemos esperar mais tempo! O chamado já foi feito e o projeto formulado!

Tradução: Maria Fernanda M. Scelza

Fonte: http://www.abpnoticias.com/index.php?option=com_k2&view=item&id=303:polo-patri%C3%B3tico

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