12 de maio de 2012

Trabalhadores protestam em frente à empresa de Eike Batista



imagemCrédito:agenciapulsar.org
Agência Pulsar
“Trabalhadores e Trabalhadoras em Luta contra o Capital: Por Justiça Social e Ambiental”. Este foi o tema de ato público realizado na noite desta quarta-feira (2/05) na cidade do Rio de Janeiro. Cerca de 100 pessoas participaram do protesto.
A manifestação aconteceu no marco do 1º de maio, Dia do Trabalhador. Militantes de organizações, partidos e movimentos sociais partiram do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e caminharam até a sede da empresa EBX, de Eike Batista, no Centro da cidade.
Aline Silva, do Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM), explicou que a Plenária dos Movimentos Sociais, que convocou a manifestação, vê no empresário mais rico do Brasil “uma expressão da acumulação de capital”. Ela disse que a cidade do Rio tem absorvido uma lógica de empresa, negando o direito à cidade a muitos de seus habitantes.
O trabalhador rural Juarez Alves relatou que “foi preso que nem um bandido” por resistir a derrubada de sua casa, após desapropriação de terras por causa da construção do Porto do Açu. Localizado no norte fluminense, na cidade de São João da Barra, o empreendimento abrange uma área de 90 quilômetros quadrados.
Cícero dos Santos, do Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), criticou os meios de comunicação comerciais por “abraçarem Eike Batista”. Além disso, reafirmou a defesa da reforma agrária, dizendo que empresário mais rico do Brasil é “doente para roubar terra do povo”.
Os manifestantes apontaram que o BNDES financia projetos de grandes empresas nacionais e transnacionais com dinheiro público. Somente o Porto do Açu conta com 1,3 bilhão de reais do Banco, cuja metade do orçamento vem do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Nesse sentido, o ato público no Rio de Janeiro lembrou a luta dos trabalhadores da cidade e do campo. Além de responsabilizar a inciativa privada, acusou o Estado por investir em um modelo de desenvolvimento que destrói o meio ambiente e viola os direitos humanos.

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Oleh

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